terça-feira, 12 de maio de 2009

O Blondie, pela Blonder.

 Se você já tiver descoberto o meu novo esconderijo blogueriano [e tiver percebido que eu não tenho vergonha na cara de cirar outro blog se nem no Leestening eu posto direito] vai entender muito bem o título desse post. Anyway, a causa é nobre: afinal de contas, não é qualquer uma que tem uma amiga tão cor-de-rosa, (f)útil e fashion quanto moi. Em parceiria com Carla, do conexionquepasa, o Blonde & Blonder é sim, o mais novo e phyno blog dessas pseudo-jornalistas sem o que fazer. E se você não se interessar por ele, digo que você é brega e eu te odeio!
 Brincadeiras à parte, juntei a fome com a vontade de comer nesse novo post. Minha querida amiga Nina Sixx me sugeriu falar sobre as divas do rock. Obviamente A M E I, e 
resolvi então começar pelo Blondie e pela minha loirinha cheirosinha e quentinha favorita, Debbie Harry. 
Loira+ Rock N' Roll + fashionismo = Blonde & Blonder! 
Tudo esclarecido agora, mortais?

 
 Sou suspeita em falar de Blondie e da Debbie, porque eu sou uma das maiores paga-paus dela que eu tenho notícia (e se aparecer mais algum por aí, apresente-se e mediremos força!). E obviamente, não poderia perder a oportunidade, já que é sempre bom falar de coisa boa e inovadora, sem sombra de dúvidas. A questão é que no começo da carreira, ninguém ia muito
com a cara de Deborrah Harry, que de tão bonita, parecia frágil, só ter talento para arrancar os gritos de "Hey blondie!" dos caminhoneiros quando passava e para ser coelhinha da Playboy. Que fique claro para os mal-informados que ser coelhinha é o mesmo que garçonete nos bares do tio Hugh Hefner (sou quase P.H.D no assunto, beware!). Mas ela além de graça, tinha e tem talento. É só Debbiezinha subir no palco e cantar músicas desde a punk Livin' in a Real World à baladinhas como In The Flesh, e a famossísima Heart Of Glass que todos os caminhoneiros, punk e similares se calavam e a adoravam. Foi assim na sua primeira banda, The Stilletos (ainda morena, mas já arrasando!) e continuou no Blondie. 

 Nova York e seu cenário punk pegou fogo com o aparecimento da nossa blondie e dos seus músicos subordinados em casas como o CBGB. O Blondie não se tornou apenas mais uma banda, mas arrumou amigos como os Ramones e desafetos como Joan Jett e Patti Smith (rolam os gossips que elas tinham invejinha... o que seria inútil, visto que todas são lindas e talentosas de sobra!). 
E o que ninguém questionou foi que Debbie e sua trupe vieram pra ficar. Modificaram o punk, adicionando glamour e charme feminino (e não apenas as calças de couro e jaquetões da Jett) e a banda passou a ser ícone e referência, tornando-se um dos maiores nomes do New Wave, também conhecido como pós-punk.
 
 Nos dias de hoje, nada poderia ser diferente: Debbie cotinua com a sua brilhante carreira solo desde meados dos anos 90, atua como produtora e vai a tudo quanto é desfile que é convidada; sem esquecer é claro, de ensinar punk-rock aos mais novos. Enfim, a blondie é totalmente Barbie Rock N' Roll, e sem dúvida nenhuma, uma das minhas inspirações. E tenho certeza de que se Debbie visse o meu novo blog, iria amar e me chamar de amygha. Então faça a sua parte e apareça por lá também. E não se esqueça: Morra jovem, fique bonito.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Eu sou ego, eu sou ísta, eu sou egoísta

O título explica a minha ausência. Sou egoísta demais para conseguir cuidar de um blog por muito tempo. Tente Outra Vez, e eu não desisto.Talvez isso seja apenas Maluco- Belezisse da minha cabeça, mas às vezes o gás musical me pega de surpresa. E vem aqueeela vontade de postar. E isso eu tenho que aproveitar, já que esse blog agora é um veículo livre, mas um dos pertencentes à Sociedade Alternativa da mente de Tay Lee.
Após tantas indiretas, já deve ter dado para perceber o tema de hoje. Rauzito, o primeiro dos dois grandes nomes do rock brazuca, segundo eu mesma. Porque como o título auto-explicativo eu sou daquelas que têm opinião e gosta de brigar por ela, sem se abater. Ainda mais quando se tem o empurrão necessário, vindo de alguém tão bacana que até um cabeçalho novo fez para o Leestening. Mas como o eu vou falar de Raul Seixas, o Thiago fica apenas com um beijo por hoje! o/

Não tem como falar de Rauzito sem não ser com coisas aparentemente sem pé nem cabeça, que lá no fundo fazem sentido. É nisso que eu me identifico com o cara. Porque foi nessas viagens, quando conheceu Elvis Presley ainda na adolescente e decidiu que seria rock n' roll. Um dos primeiros do país, que estava submerso ainda no mundo da Bossa Nova e respirando a Tropicália.
Passando por fracassos no começo da carreira, Raul começa a se rebelar no começo da década de 70, quando aproveitou uma viagem de negócios feita pelo presidente da sua então gravadora para gravar um LP entitulado Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10, que foi retirado de circulação logo após o seu lançamento por não se "enquadrar no formato".
Trocando então de gravadora, o Maluco Beleza começou a fazer sucesso. Com parceiria desnecessária de Paulo Coelho (!!), ele lança o Krig-Ha, Bandolo, e como recompensa, é exilado nos Estados Unidos. Á partir de então, Raul Seixas passa a ser visto por muitos não apenas como um artista revolucionário no mundo da música. O cara passa a revolucionário, literalmente. Ainda mais após músicas como Sociedade Alternativa e Ouro de Tolo. Começa então a sua fase de ouro: músicas como Gita, Maluco Beleza, Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás e Rock Das Aranhas atigem o apogueu, mas a saúde de Raul não é mais a mesma. Ele era diabético, e como álcool e diabetes não combinam, esse foi o triste fim de Raul, que faleceu em 1989. Seixas saiu da história da música para caber em um Baú, o Baú do Raul; e para continuar na memória de todos como a eterna Metamorfose Ambulante.

Para os que o viram e para os que nasceram no ano de sua morte, como eu, o sentimento de curiosidade paira: até onde teria ido Raul Seixas se ele estivesse vivo? Provavelmente continuaria um rebelde, já que "A desobediência é uma virtude necessária à CRIATIVIDADE."

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A fuga do sol para o Blues.


First of all, my apologies. Quem me conhece direito sabe que eu faço o estilo Garfield, que dirá nas férias. Estou com vegonha, já que havia prometido para mim mesma que faria o possível para postar sempre. Meu lado de gato gordo e laranja falou mais alto. Mas não é por isso que deixei de viver-ouvir-respirar música. Isso nem se o Garfield hibernasse* todo o verão. Verões me deprimem. Não gosto de calor, de sol e nem de areia. Verão em cidade litorânea então só serve para me fazer ficar em casa ouvindo Blues. Sim, Tay Lee também é cultura, e não apenas uma garota que acha que entende de música com cara de groupie. Entender ainda não entendo não, mas chegarei lá. Voltando ao Blues e a sua nostalgia, fico triste ao lembrar que ano passado, a música internacional perdeu um dos seus principais artistas. Bo Diddley não foi apenas um notável artista do Blues clássico, como revolucionou o mesmo com a batida musical batizada com o seu nome, que viria a influenciar muito marmanjo do Rock, ainda espermatozóide em meados da década de 40.
Ele foi sim um dos criadores do Rock. Junto com artistas do Country, do Gospel e do Jazz, Bo e sua batida foram copiados escancaradamente por diversos guitarristas do Rock N' Roll. Afinal de contas, quem não gostaria de usar uma batida fácil e mantê-la durante toda a música, sem perder a sua qualidade? Tente ouvir apenas a batida da música e veja se não soa familiar:



Consigo identificar pelo menos umas 10 bandas que possuem músicas com a mesma base. Mas só pra exemplificar...



Quem conhece The Who e My Generation, tenho CERTEZA que conseguiu perceber a semelhança.

E ficamos por aqui. Porque ninguém tem saco para ler mais nada nas férias. E fujam das micaretas!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Reclama, sopra... mas no final, todo mundo come uma farofa! V

 Depois de muito tentar refletir sobre qual seria a banda a fechar a semana farofada do Leestening, o cérebro loiro parou de funcionar. Então pensei em... listas, já que todo mundo gosta de listas. E para combinar, aí vai uma das listas mais legais que eu já vi sobre o Hard Rock. E as 69 maneiras sacanas de passar de wannabe para true rockstar:

69 maneiras de se tornar um Hard Rocker


1 – Você é um ser espiritual muito elevado que já descobriu o sentido da vida: hedonismo e diversão. Seu objetivo é ajudar outras pessoas a alcançar esse patamar. Portanto seja divertido.

2 – Escolha um nome para a banda que seja divertido e perigoso, mas não tanto, mais ou menos como fizeram SCORPIONS ou Poison. Nomes com conotação sexual e/ou pecaminosa também são bem vindos. Um bom exemplo é Dr. Sin.

3 – Se possível, faça seus shows sempre bêbado. Bêbados são mais divertidos que pessoas sóbrias.

4 – Além disso, bêbados podem fazer coisas que pessoas normais não podem, como jogar a TV dos hotéis pela janela.

5 – Jogue a TV dos hotéis pela janela.

6 – Quando você se tornar um alcoólatra, interne-se em uma clínica de reabilitação e diga que se arrependa de tudo o que fez quando bêbado. Quando tiver alta, volte a beber antes de todos os shows (afinal, estar sóbrio não é divertido) e reinicie o ciclo.

7 – Caso você seja o vocalista, NÃO beba antes dos shows. Cantar igual a uma arara já é difícil o suficiente sem ter ingerido álcool.

8 – Vocalistas de Hard Rock têm que passar a vida estudando e se esforçando para manter a forma. Porém, quando perguntarem o que você faz para cuidar da sua voz, responda: “Como muita mulher!”.

9 – Guitarristas têm a missão mais difícil, pois têm padrões altíssimos para seguir, como Eddie Van Halen, Jimmy Page, Yngwie Malmsteen e Steve Vai. Estude muito, pelo menos 8 horas por dia. Se perguntarem como você se tornou um virtuoso, veja regra número 8 para saber o que responder.

10 – Coma muitas mulheres.

11 – Se você for mulher, dê para muitos caras. Lembre-se das palavras de Aldous Huxley: “Promiscuidade é um dever do cidadão”.

12 – Sexo grupal é divertido.

13 – Faça sexo grupal.

14 – Nunca coma a mesma mulher duas vezes. A não ser que seja na mesma noite ou que você tenha esquecido dela (nesse caso, ainda assim acrescente um número na lista de mulheres com quem você dormiu).

15 – Quando você comer a mesma mulher duas vezes (ou mais) na mesma noite, multiplique esse número por cinco e conte essa odisséia na primeira entrevista em que tiver oportunidade.

16 – Toda manhã, ao acordar, expulse do quarto do hotel as duas mulheres que dormiram com você (no mínimo), vire para o leste e reverencie seus deuses: Page, Plant, Blackmore, Gillan,Simmons e Stanley.

17 – Após reverenciar seus deuses, reverencie os semi-deuses (aqueles que são a mistura dos deuses com reles mortais): Coverdale e Van Halen.

18 – Feito este ritual matinal, volte a suas ocupações habituais (comer muitas mulheres).

19 – Faça músicas sobre como é comer muitas mulheres.

20 – Se você for mulher, faça músicas sobre transar com muitos caras. Um bom exemplo é a banda feminina The Donnas e seu hino "40 Boys in 40 Nights" (40 caras em 40 noites).

21 – A cada dez músicas sobre sexo, faça uma baladinha sobre amor. Isso é necessário caso você queira continuar comendo muitas mulheres (e você quer).

22 – Palminhas. Palminhas são divertidas. Sempre que possível, coloque palminhas nas suas músicas. Clássicos do estilo, como "I Love Rock & Roll) (Joan Jett and the Blackhearts) e "Slow and Easy" (Whitesnake), sempre têm palminhas.

23 – "Burn" (Deep Purple) deve ser sua maior fonte de inspiração para músicas pesadas. Já suas baladas devem ser fofas e sentimentais. Suas fontes de inspiração podem ser "Wind of Change" (Scorpions) e "To Be With You" (Mr. Big). Lembre-se de colocar violões e coraizinhos em todas as baladas.

24 – Drogas são permitidas. Músicas sobre drogas também.

25 – Sexo, drogas e diversão. "Hell, yeah, bitch"!

26 – Depois que você já for um veterano (mínimo aceitável de 15 anos de carreira) e já estiver completamente lesado de tanta droga, pare de usá-las e dê entrevistas dizendo como as drogas são ruins e como você não as recomenda para ninguém. Se precisar de ajuda para inventar essas baboseiras, assista a entrevistas com KISS ou Ozzy Osbourne.

27 – Por outro lado, nunca e eu realmente digo NUNCA, se arrependa da quantidade de mulheres que você comeu. Sempre que possível, cite um número aproximado nas entrevistas (por aproximado, entenda multiplicado por 5). Entre uma entrevista e outra, aumente pelo menos 100 mulheres nesse número, mesmo que as entrevistas tenham sido feitas no mesmo dia. Gene Simmons domina essa arte como poucos.

28 – Faça as músicas mais pesadas que conseguir (cuidado para não se tornar uma banda de Metal), mas dê um jeito para o grande público achar que sua banda é acessível. A melhor forma para atingir esse objetivo é colocando apenas as suas baladas no rádio e na MTV. Caso não tenha baladas suficientes, escolha as músicas mais leves e comerciais. SCORPIONS e Van Halen são mestres nisso, tanto que poucas pessoas sabem quão pesados eles realmente são.

29 – Não se leve a sério. Deixe isso para a galera do Metal, que canta sobre aço, trovões, honra, dragões, duendes e arco-íris.

30 – Seu público fiel é o mesmo do Metal. Tenha isso sempre em mente. Não faça a besteira de Aerosmith e Bon Jovi, que ficaram mais Pop querendo agradar ao público das rádios e praticamente caíram no esquecimento.

31 – Não seja como Steven Tyler e Jon Bon Jovi.

32 – Se quiser ser igual a Steven Tyler e Jon Bon Jovi, se baseie apenas na quantidade de mulheres que eles comeram.

33 – Seja igual a Gene Simmons.

34 – Como o Gene Simmons comeu mais mulheres que Steven Tyler e Jon Bon Jovi, não seja igual a esses dois.

35 – Seus refrões devem ser pegajosos e com coraizinhos fofos.

36 – Durante os shows, o guitarrista e o baixista devem cantar o coralzinho fofo no mesmo microfone que o vocalista vai cantar o vocal principal.

37 – Use roupas coloridas e chamativas. Calças de oncinha, bandanas e camisetas rosas são não apenas permitidas, mas necessárias. Se não gostar de bandanas, você precisa de um penteado tremendão. O mínimo aceitável é encher seu cabelo de laquê, mas se você quiser ser realmente um “Hard Rocker”, faça um corte igual ao de um poodle.

38 – Coloque um sabonete no meio das pernas. Você tem uma reputação a cumprir (a de comedor).

39 – Faça biquinhos nas fotos de divulgação.

40 – Use batom para deixar seu biquinho mais bonitinho.

41 – Não deixe seu biquinho ser confundido com cara de macho. Cara de macho é para as bandas de Metal. Se tem algo que você realmente não quer, é se passar por machão.

42 – Não se incomode quando os caras começarem a dizer que você é gay. Isso é esperado e planejado. Eles têm inveja da quantidade de mulheres que você come.

43 – As mulheres vão defender sua masculinidade com unhas e dentes. Prove que elas estão certas comendo-as.

44 – Paute sua vida pelas sábias palavras do "manager" do Steel Dragon: “Os homens querem ser você. As mulheres querem dar para você. Seu trabalho é viver a vida com a qual os outros sonham”.

45 – Não seja gay. Não que tenha algo de errado com isso, mas gays não costumam comer muitas mulheres.

46 – Finja ser gay. Mulheres gostam de caras que parecem ser gays.

47 – Coma essas mulheres.

48 – Sempre use óculos escuros. Mesmo que você esteja no cinema.

49 – Esbanje sua riqueza. Compre mansões, carrões e mulherões.

50 – Se você for estadunidense, lembre-se: você toca Metal. Você sabe que ninguém mais no resto do mundo considera Hard Rock e Heavy Metal a mesma coisa, mas desde quando estadunidenses se preocupam com o resto do mundo?

51 – Se você for estadunidense, faça pelo menos duas músicas falando sobre o 11 de setembro. Tragédias são a melhor forma de ganhar mais dinheiro e, conseqüentemente, mais mulheres.

52 – Transformar dinheiro em mulheres é muito fácil. Então ganhe muito dinheiro.

53 – Se você não for estadunidense, finja ser. Ninguém consegue ser tão ridículo quanto os estadunidenses. Nenhuma banda de Hard Rock européia é tão divertida quanto as estadunidenses, por mais que tentem.

54 – Tire fotos de divulgação em frente à bandeira dos EUA, mesmo que você seja iraquiano.

55 – Quando suas vendas diminuírem, diga que a banda acabou porque você não suportava mais seus companheiros e que não existe absolutamente nenhuma chance de vocês voltarem a tocar juntos.

56 – Cerca de dois anos depois, anuncie a grande volta da banda (com a mesma formação de dois anos atrás) e lance um disco ao vivo.

57 – Depois da turnê para divulgação do disco ao vivo, regrave seu álbum mais famoso, de preferência com guitarras afinadas em ré e vocal mais agressivo. Diga que é um presente para os fãs. Os idiotas costumam achar legal esse tipo de demagogia.

58 – Diga pelo menos uma vez por ano que vem para o Brasil, mas cancele na última hora. Twisted Sister eW.A.S.P. são mestres nisso.

59 – Faça o possível para não precisar mais compor e gravar músicas novas. Afinal, a quantidade de groupies em um estúdio é muito inferior à quantidade de groupies em um show. Se precisar de inspiração e cara de pau para conseguir fazer isso, lembre-se de Kiss, WHITESNAKE e Twisted Sister.

60 – Músicas inéditas são para fracos que não sabem viver do passado.

61 – Sempre que possível, diga que os shows não são por dinheiro, afinal, você já tem milhões de dólares. Sua banda voltou porque existem muitos fãs que não tiveram oportunidade de vê-la antes dela acabar (há dois anos). Isso não será nem uma mentira completa, pois o dinheiro realmente não é a finalidade dos shows, apenas o meio com o qual você vai alcançar o fim almejado (mulheres)

62 – Dizer que é tudo pelos fãs = Mais dinheiro = Mais mulheres = o objetivo da vida.

63 – Não case. O casamento costuma atrapalhar o sexo grupal.

64 – Sexo grupal é mais importante que casamento.

65 – Saia com atrizes pornô. Elas são boas de cama e costumam aceitar sexo grupal mais facilmente. Inspire-se no Mötley Crüe.

66 – Se você não curtir atrizes pornô, saia com o elenco de S.O.S. Malibu. O Tommy Lee fez isso melhor do que ninguém.

67 – Grave um filme pornô com as atrizes do S.O.S. Malibu e lance comercialmente com a desculpa de que ele foi roubado da sua casa.

68 – Se possível, chame a Pamela Anderson para estrelar o filme. Se ela já fez isso com Bret Michaels e Tommy Lee, por que não faria com você?

69 – 69 é divertido, portanto pratique com freqüência.


Só algumas observções:

1). A brincadeira com a minha Diva suprema, Miss Pamela Anderson, tão Lee quanto eu foi de mal-gosto. Mas como sou uma pessoa muito bem humorada, deixei do jeito que tava. Afinal, superamos.

2). Eu realizo numa freqüência razoável os tópicos 16 e 17.

3). Tópico 29 para os que ficarem nervosinhos com a brincadeira com o Hard. Why so serious?

4). Os que se identificaram com o Hard Rock e a farofice da coisa e quiserem se aprofundar, é só avisar.


E para fechar com chave-de-ouro (com glitter e uma fita de oncinha amarrada, bem ao estilo) um dos clipes mais farofa de todos os tempos e que só poderia ser da minha banda favorita:




quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Reclama, sopra... mas no final, todo mundo come uma farofa! IV


Twisted Sister pode não ser muito conhecido pelo público não-farofeiro especializado. Mas o Bon Jovi é o ícone da Farofa para o público brasileiro, por ser uma das bandas do gênero mais populares por essas terras tupiniquins. Afinal de contas, a banda passou por várias trilhas de novelas(como o Poison e o Skid Row, já citados) e é dono das baladas mais traduzidas por
 programas de amor de rádios e televisão. Exato, aquelas que todo mundo conhece, como Always, Livin’ on a Prayer, I’ll be There for You, You Give Love a Bad NameNever Say Goodbye e todas aquelas outras que você acha familiar mais não sabem quem canta. Sim, elas são do Bon Jovi.

 Acho que gosto da idéia de classificá-los em uma nova categoria no mundo do hair metal, desenvolvida em meio aos meus devaneios: O farofa com mel. Sim, idéia totalmente inspirada em um certo comentário no post anterior que me fez pensar em hair bands e tecno brega como uma coisa só. Vamos lá gente, o Chimbinha é O cara na guitarra!

 Ironias à parte, a banda de New Jersey é bem invejada pelo público masculino, isso é fato. Afinal de contas, os caras era os hard nos anos 80, conquistavam o coração das mocinhas afoitas –groupies ou não- cantando que querem deitá-las em camas de rosas e todo esse blábláblá de roqueiro que pega mulher. E digamos que o Bon Jovi não precisava de truques da maquiagem para ficarem “atraentes”; como toda boa banda da época, o abuso dos brilhos e os peitos cabeludos (quase pombos a rurrulhar). Mas reafirmo: Isso não era necessário, já que todo mundo faz o trocadilho manjado com o Bom Jovi. E os caras são bons mesmo, em todos os sentidos. Tão bons que agora eles pagam de bons moços, produzindo CDs acústicos (que essa blogueira não recomenda), fazendo apenas musiquinhas lindas e com clipes comoventes. Será a nova estratégia de conquista?

'Til we ain't strangers anymore:

Voltando a nova classificação do Bon Jovi, vejo que a banda, digamos, evoluiu no conceito; as músicas românticas não são mais apenas melodramas e passaram a ser mais corriqueiras, com histórias e brigas, bem ao estilo da clássica Livin’ On a Prayer:

Com isso, interpreto o Bon Jovi atual como uma banda de Pop Rock. E por isso, eles vêm sendo massacrados pelos fãs saudosistas, que vivem no seu passado dourado e acham que músicos que tocam há mais de 20 anos a mesma coisa, deveriam  prosseguir com a mesmice e tentar fazer músicas anacrônicas. Há o sério problema da moda agora, e infelizmente, a moda das hair bands e o hard rock já passou. E Jon Bon Jovi precisa continuar sustentando a sua ninhada. Confesso que concordo com os que falam que o Bon Jovi caiu qualitativamente, faz parte. Mas definitivamente, não pode ser denominada como uma banda ruim, como muitos enchem a boca pra dizer. Pelo menos uma salva em nome das suas tão boas baladinhas antigas, que todo mundo fala mal, mas que quando ouve, canta com o coração,e sempre lembrando de como é boa uma farofa.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Reclama, sopra... mas no final, todo mundo come uma farofa! III

Segundo a Wikipédia, o conceito de hierarquia é:

"A ordenação de elementos em ordem de importância. Mas pode significar mais especificamente:

A distribuição ordenada dos poderes.

A graduação das diferentes categorias de funcionários ou membros de uma organização, instituição ou Igreja.

A ordenação de elementos visuais para tornar a informação mais facilmente inteligível ou para destacar elementos de uma composição".

Pegue a quarta definição. Agora pense na Farofice que me propus a falar essa semana. Se a imagem que tem vem à cabeça é essa...

Parabéns, a minha lavagem cerebral sobre o Hair Metal Oitentista está dando certo com você! Porque, me perdoem os não familiarizados, não dá para imaginar o Hard Rock sem a figura emblemática que se tornou o Dee Snider, sim, o ahn, glam da foto acima. Apesar de não ser de Los Angeles, não ter iniciado sua carreira primordialmente nos anos 80 e de ser, para mim, uma ramificação de Alice Cooper em suas performances no palco, o Twisted Sister tem sim a sua farofa. E ela não se resume em Dee Snider, por incrível que pareça.

Nascido em meados dos anos 70, com a intenção de banda cover, o Twisted Sister só conseguiu gravar o primeiro cd em 82, e nele está contido o primeiro clássico da banda, You Can’t Stop Rock N’ Roll. E nessa música, em particular, se percebe claramente a influência do Heavy Metal setentista do Deep Purple e do Black Sabbath, por exemplo, exatamente nos riffs ritmados e ágeis, características base do estilo. Mas como o nosso papo semanal é a farofice e o hard rock cheio de plumas, pose e principalmente, atitude, vamos ao que interessa: O segundo álbum, intitulado Stay Hungry. Não que nesse cd não exista o Heavy, pelo contrário, é até mais notável. Se não fossem os clipes e refrões dos hinos do Twisted Sister, I Wanna Rock e We’re Not Gonna Take It:

 


 


Ambas se tornaram o auge dos anos 80, e o Twisted Sister se tornou uma das bandas mais populares no EUA na época. Populares ao ponto de Dee Snider ser consagrado como um ícone. Vale destacar que apesar da aparência nada amistosa, Dee é um bom moço. Ele foi uma das celebridades responsáveis pela criação do selo de Parental Advisory, aquele que aparece nos álbuns com músicas contendo mensagens de violência, sexo, drogas ou derivados. Enfim, tudo aquilo que as tradicionais famílias Americanas da década de noventa repudiavam. Snider foi lá, fez seu papel e o selo foi criado. Quer mais atitude que isso?



Viso que o Twisted Sister só não possui mais respeito entre os headbangers devido ao seu visual. Sim, aquela mesma história ridícula de “é banda de gay”, “esses caras são um lixo e precisam do seu visual para aparecer” e toda essa caretice. O que penso ser engraçado é o fato da banda fazer um Rock N’ Roll muito melhor e honesto –eles sempre foram essa papagaiagem, vão por mim, e nunca precisaram mudar em nada para obter o sucesso que tiveram na gringa- do que muita bandinha com o visual tão “do mal” espalhada por aí. Não vou citar exemplos, creio ser desnecessário em frente a magnitude do Sister. Então, só cala a boca e escuta. Se tiver gostado, é claro. Ou senão, saia por aí gritando que quer Rock! Já que estamos certos, somos livres e iremos brigar. Você vai ver!


terça-feira, 25 de novembro de 2008

Reclama, sopra... Mas no final todo mundo come uma farofa! II


Se o prato farofístico de ontem foi reconhecido por estar na trilha de muito filme oitentista perdido pela Sessão da Tarde, afirmo que o de hoje é um dois reis das baladinhas fofas com clipes ainda mais fofos. E, por que não, integrantes fofos, e que definitivamente, não deixam de ser excelentes músicos. E serão, eternamente, a Juventude Selvagem. Tem até um vocalista com nome de compositor clássico. E para fugir um pouco a regra, a banda não é de Los Angeles. E se chama Skid Row.

Tendo os caras do Bon Jovi como padrinhos, o Skid Row tem mais coisas em comum além dos poodle hair e baladas célebres; ambas as bandas são de New Jersey, e Sebastian Bach e companhia deve ao Bom Jovi o contrato com sua produtora e o lançamento do seu primeiro álbum. Que foi um sucesso, e apenas o início dos clássicos do Skid. Afinal de contas, é de lá que saíram os hinos I Remember You (daquelas que você põe a mão no coração e canta aos berros, se acabando em lágrimas) e 18 and Life (a história do menininho triste, ohn!).

Mas não, o Skid Row não é apenas baladinhas fofas que doem na alma. Eu vejo como uma das melhores bandas do estilo, graças ao talento incontestável dos integrantes da banda, em especial a voz de Sebastian Bach. Eu sou daquelas suspeitas, e assumo que pago pau bonito para a voz dele. E que voz! Lembro-me bem da primeira vez que escutei a banda, devia ter os meus 12 anos e a loucura para descobrir coisas novas era tanta que ficava assistindo os clipes obscuros da MTV toda madrugada. E então assisti In a In A Darkened Room, que pertence ao segundo –e melhor- álbum, Slave To the Grind:




O meu choque foi tanto que não consegui prestar atenção em mais nada, a não ser na voz (ok, não apenas na voz) de Sebastian. Já viram tudo, amor à primeira vista. Então, aproveitei esse primeiro contato com a banda e comprei o cd. Segundo choque: ouvir o lado pesado do Skid Row, que para mim, é melhor que o romântico. E a prova está em Wasted Time (música que reza a lenda,foi escrita por Bach para Steven Adler, o drogado baterista do Guns N’ Roses que só se afundava na época). Apesar de ser uma “baladinha” na primeira ouvida, a densidade da música está presente na melancolia dos acordes e na triste letra. Confesso que chorei, tamanha a emoção que essa música me passou. Se ficou curioso, assista:





Se ficou com uma sensação pesada após essa música, relaxe. Eu vou ser boazinha, afinal de contas, nada melhor do que baladinhas. E melhor que baladinhas, são as do Skid Row. Então, para encerrar, de novo a minha favorita, e a que mais da vontade de cantar aos berros FOREVER!